segunda-feira, 25 de julho de 2011

Não quero ter

Não quero ter que olhar-te como uma estrela distante, a brilhar no céu,
quero sonhos antigos, vivos em uma folha de papel.
Não quero ter que apagar a chama doce que arde na lembrança,
quero não ter que um dia, perder toda a esperança.
Não quero chorar a fome de quem quer beijar, quero sim,
sentir o corte fundo, da forma sincera de amar.
Não quero essa ferida aberta, rasgando o alto do meu peito,
quero não ter que entender a fundo o que nem tu sabes direito.
Sempre guardarei comigo a lembrança dessa dor,
para recordar o dia em que, por ti, quase morri de amor.

Um comentário:

  1. Olá, este poema é de minha autoria. Pode usa-lo, porém citando a fonte. Caso contrario favor exclui-lo. Moises Oliveira

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